# O
amor nunca morre de morte natural. Morre porque o matamos ou o deixamos
morrer! Morre envenenado pela angústia. Morre eletrocutado pela
sinceridade.
Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado
pela desavença. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma
indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra.
Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento!
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio!
Fabrício Carpineja